ATUALIZAÇÃO 1
Por equipe da Reuters
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* Importações de junho em 25,29 milhões de toneladas contra 22,06 milhões de toneladas em maio
* O planejador estadual NDRC pressionou pelo aumento da produção doméstica
* As inundações podem diminuir a energia hidrelétrica, reforçar o corpo portuário de energia movida a carvão (Adiciona contexto)
PEQUIM, 14 Jul (Reuters) - As importações de carvão da China caíram 6,7% em junho em relação ao mesmo período do ano passado, uma vez que as rígidas restrições de importação nos portos impediram as compras de traders e usinas de energia, apesar da forte demanda por combustível.
A China, maior importadora de carvão do mundo, trouxe 25,29 milhões de toneladas do combustível no mês passado, mostraram dados da Administração Geral das Alfândegas na terça-feira.
Isso se compara com 27,1 milhões de toneladas em junho do ano passado, mas ainda é maior do que 22,06 milhões em maio, impulsionado pela demanda de estoque antes do pico da temporada de verão.
A alfândega vinha intensificando as restrições às importações de carvão desde maio, por meio de longas cotas de processamento e importação, enquanto a China procura fortalecer sua indústria de carvão.
No primeiro semestre de 2020, a China trouxe um total de 173,99 milhões de toneladas de carvão, um aumento de 12,7% em relação ao período correspondente do ano passado.
Poderosa planejadora estatal, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) reuniu-se com empresas de energia e autoridades locais na semana passada, instando as mineradoras a aumentar a produção doméstica de carvão para garantir o abastecimento do mercado, sem descartar a possibilidade de aliviar as restrições às importações.
"Notavelmente, as recentes inundações ao longo da região do delta do rio Yangtze afetariam a geração de energia hidrelétrica, o que poderia impulsionar a demanda de energia a carvão e apoiar o consumo de carvão térmico", disse a Associação de Portos e Portos da China em nota na segunda-feira.
As inundações elevaram as águas em até 33 rios na China para os níveis mais altos da história. (Reportagem de Muyu Xu e Tom Daly; Edição de Clarence Fernandez)
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